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Estado Islâmico divulga foto que seria de bomba que derrubou avião

Estado Islâmico divulgou imagens de bomba que teriam usado para derrubar avião russo no Egito. (Foto: Reuters)

Uma revista pertencente ao Estado Islâmico postou uma foto nesta quarta-feira (18) do que seria uma bomba improvisada que derrubou o avião russo que caiu no Sinai, no Egito, no mês passado.

A foto mostra uma lata de refrigerante e o que aparenta ser um detonador em um fundo azul.

O grupo afirmou ainda que colocou a bomba no avião russo depois de descobrir uma brecha na segurança do aeroporto de Sharm al-Sheikh, no Egito.
O EI publicou também uma foto que afirma ser de passaportes pertencentes a russos mortos.

Não foi possível identificar a veracidade da autenticidade das imagens, postadas na revista online em inglês Dabiq, que pertence ao grupo.

“Os cruzados do Leste e do Oeste acreditam que estão salvos em seus jatos enquanto bombardeiam covardemente os muçulmanos do Califado”, afirma a revista. “A vingança foi colocada em prática contra aqueles que se sentem seguros nos cockpits.”

Segundo a revista, o grupo havia planejado derrubar um avião de país ocidental sobre a península do Sinai, no Egito, mas houve mudança de alvo após a Rússia lançar ataques na Síria.

Estado Islâmico também divulgou uma foto de passaportes que afirma ser de russos mortos na queda do avião (Foto: Reuters)

O grupo afiliado ao EI no Egito, Província do Sinai, já havia assumido a autoria do atentado à aeronave, que caiu no dia 31 de outubro e deixou 224 mortos.

O Airbus A321M operado por uma empresa russa caiu pouco após decolar do balneário de Sharm Al-Sheikh, no Mar Vermelho, a caminho de São Petersburgo.

Novos reféns executados
Na mesma edição da revista, o Estado Islâmico afirmou que decapitou mais dois reféns em seu poder: um chinês e um norueguês.
A revista mostra o que aparentam ser imagem dos mortos com um banner escrito “executados”.

O ministro do exterior da Noruega se recusou a comentar o anúncio.

Em setembro, a primeira-ministra da Noruega Erna Solberg afirmou que um norueguês tinha sido capturado como refém na Síria desde janeiro e acreditava-se que estivesse em mãos do Estado Islâmico.

Ela disse que a Noruega não pretendia pagar um resgate pela soltura do refém. Ela não deu o nome do homem, mas afirmou que ele tinha em torno de 40 anos e tinha sido mantido refém por vários grupos desde que foi capturado.

O ministro do exterior chinês também tinha dito em setembro que um de seus cidadãos desaparecidos parecia estar sob o cativeiro do EI.

Em um número anterior da revista Dabiq, o grupo terrorista havia postado fotos dos dois homens e dizia que seus governos os haviam “abandonado”, mas que eles poderiam ser soltos mediante pagamento de resgate.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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