Foto José Medeiros/GCOM
O governo de Mato Grosso deve desembolsar cerca de R$ 50,7 milhões para a construção do novo Pronto Socorro de Cuiabá. Os repasses ao Executivo cuiabano serão feitos em parcelas bimestrais, da ordem de R$ 5,6 milhões, já a partir deste mês de março, até setembro de 2016. A assinatura do convênio entre os governos estadual e municipal para a construção do complexo hospitalar foi assinado nesta terça-feira (10) por Pedro Taques (PDT) e Mauro Mendes (PSB).
“Efetivamente vai sair das fontes do Estado, que está cortando muitos gastos para que possamos ter fontes de recursos para satisfazer a necessidades que são prioritárias”, enfatizou Taques.
A Prefeitura de Cuiabá deve arcar com R$ 29,9 milhões, somando-se assim o total de R$ 79,6 milhões para o inicio e conclusão do Pronto Socorro.
Segundo o prefeito Mauro Mendes o valor garantido pelo Executivo Municipal será de recursos próprios.
“Da capital serão todos recursos da Fonte 100, oriundos da arrecadação de IPTU, ISS e outros impostos municipais”, esclareceu o socialista.
Ainda segundo o prefeito, parcerias com outras instituições, como a Assembleia Legislativa já estão sendo formalizadas para a equipagem do hospital público.
No próximo dia 06 de abril a Prefeitura irá abrir o edital de licitação para a escolha da construtora que será responsável pela execução da obra, que na expectativa dos gestores do Estado e Município deve ser concluída em 20 meses.
“A partir da abertura, se ocorrer bem, nós vamos assinar o contrato com a empresa vencedora e daí serão 20 meses ate a sua inauguração. Após o termino da obra você precisa de dois a três meses para a instalação dos equipamentos, agora, a compra destes equipamentos, dependendo do estágio que esteja a obra física, nós podemos iniciar o processo de aquisição”, afirmou Mendes.
A obra
O novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá terá três grandes setores que deverão conter 315 leitos, sendo 60 para Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Haverá três entradas principais: a primeira será exclusiva para pacientes com casos de urgência e emergência adulta e pediátrica referenciados pelo SUS (como aqueles direcionados Samu, ou redirecionados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA); a segunda entrada para casos ambulatoriais (como consultas e agendamentos); e a terceira para internações.
A central de saúde também deve contar com um Centro de Diagnósticos, evitando que os exames necessários sejam feitos em outros lugares, e ainda um Centro Ambulatorial, com consultas e leitos para internação suficientes para qualquer tipo de atendimento.
A obra será construída na região do bairro Ribeirão do Lipa, próximo ao Centro de Eventos do Pantanal, numa área de aproximadamente 20 hectares. Terá acesso pela Avenida Miguel Sutil, uma das principais vias da cidade e também pelo bairro Despraiado. A área também deverá contar com 444 vagas para estacionamento e um heliponto.