Política

Estado irá abrir concurso para contratação de professores

Foto: Chico Valdiner/Secom/MT

Com a meta de deixar o número de professores contratados, os chamados interinos, em índices aceitáveis em relação aos efetivos, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) iniciou o processo para realização de concurso público. Atualmente, 60% dos professores da rede estadual são contratados.

Uma comissão, formada por técnicos da Seduc, da Secretaria de Gestão e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep), analisará a demanda, porém, dentro da previsão orçamentária do Estado. Após este levantamento, começa o processo para contratar a empresa que será responsável pelo concurso. 

A proposta da atual gestão é se organizar para, ao longo dos quatro anos, alcançar uma média histórica de professores efetivos. O secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, lembra que há uma decisão judicial para realização do concurso que será cumprida pelo governo, muito embora pudesse ter recorrido para reverter a determinação, já que a demanda vem de governos anteriores.

Também nestes primeiros 100 dias de governo foram colocadas em prática metas consideradas ousadas à educação, como a discussão do Sistema Ciclado de Ensino, implantado no Estado há mais de uma década e que gera questionamentos dos próprios educadores, pais e estudiosos no assunto.

Para debater o Sistema Ciclado, a comissão, criada por meio de portaria, realizará audiências de maneira que envolva todas as regiões do Estado. Essa comissão é formada por técnicos da Seduc, Conselho Estadual de Educação (CEE), Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-MT), União dos Conselhos Municipais de Educação de Mato Grosso (UNCME), Sintep e Assembleia Legislativa.

Programa de combate ao analfabetismo, quitação de restos a pagar, realização de concurso de redação para celebrar os 150 anos do Marechal Cândido Mariano Rondon são algumas das ações realizadas neste início de governo em meio às medidas para amenizar a precariedade na rede física da maioria absoluta das 748 escolas. Além disso, a Seduc quitou de restos a pagar R$ 57,8 milhões entre janeiro e março. Foram pagas dívidas com construtoras, prefeituras, fornecedores e impostos. (com assessoria)

Redação

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