Política

“Espero que servidores não repitam confronto do RJ e RS”, diz Paulo Taques

Foto Ahmad Jarrah

O secretário-chefe da Casa Cívil, Paulo Taques, espera que protesto de servidores de Mato Grosso não seja como os dos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande Sul. “A reação do servidor público é legitima, só espero que não ocorra o que aconteceu no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul”, declarou o secretário.

As manifestações no Rio de Janeiro, realizadas em Novembro, contra o pacote de medidas de austeridade apresentado pelo governo, em discussão na Assembleia Legislativa do Rio, teve confronto entre dois grupos de manifestantes, derrubada de uma grade e repressão policial, com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo. No Rio Grande do Sul, houve tumulto no bloqueio com gradis em frente à sede do Governo Gaúcho.

Para Taques, os lideres sindicais devem conduzir as manifestações aos moldes da manifestação do início do ano a favor da Revisão Geral Anual (RGA), de maneira pacifica. “Não pode ter ofensa aos deputados, e nem a batalha campal que se transformou o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Isso eu espero que não aconteça”.

“E vou dizer mais, eu quero crer e creio que os lideres sindicais tenham bom senso em fazer suas manifestações em paz e em ordem. Não há necessidade de desrespeito, agressões física e moral há quem quer que seja”, finaliza Taques.

Protesto

Os servidores públicos ligados ao Fórum Sindical ocupam a Assembleia Legislativa para pressionar o governo a incluir a previsão de pagamento da RGA na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2017. As categorias cobram a garantia dos 7,2% de reajuste referente à inflação para os salários no próximo ano.

A entidade iniciou nesta segunda-feira (19) movimento batizado de Operação Jericó em alusão à história bíblica sobre um grupo de guerreiros que cercou Jerusalém e conseguiu entrar na cidade. A intenção é revezar grupos de servidores em vigília na Assembleia Legislativa ao longo desta semana, a última de atividades neste ano, para travar a aprovação das leis orçamentárias sem a inclusão da RGA.

Cintia Borges

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