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Especialista alerta para a importância da mamografia

Atualmente, cerca de 75% dos casos de câncer de mama são detectados pelo autoexame, mas nesses casos o tumor frequentemente já ultrapassa um centímetro. O diagnóstico precoce pode ser feito por exames de imagem, como mamografia e ultrassonografia.

“As mulheres devem ficar atentas aos sintomas do Câncer de Mama e, assim que um deles for percebido, procurar um médico o mais rápido possível, mas o mais importante é se submeter ao exame de mamografia periodicamente para detectar eventuais tumores em estágios precoces, onde aumenta muito a chance de cura”, esclarece Dra. Flora Finguerman, radiologista especialista em mama do laboratório Cedic Cedilab. A médica reforça que a cada 800 mamografias realizadas, uma vida é salva.

Ela explica que os principais sinais são aparecimentos de ínguas nas axilas, modificações na forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na aréola mamária ou no mamilo. “Nem todos os nódulos palpáveis na mama representam tumor maligno.

Também existem as alterações benignas, como os cistos e os fibroadenomas, que podem ser percebidos ao toque e têm evolução favorável”, lembra a médica. Os exames de imagem podem ajudar a diferenciar entre os nódulos benignos e malignos.

Segundo a Dra. Flora, este tipo de câncer não tem uma causa definida, mas alguns fatores de risco são conhecidos, como o histórico familiar (mãe ou irmã com este tipo de tumor na pré-menopausa) e a presença de alterações genéticas (modificações nos genes associados à doença).

“Quanto mais cedo for diagnosticada a predisposição e a paciente iniciar o acompanhamento médico e a realização de exames periódicos, mais chances ela terá de descobrir um eventual tumor precocemente e se curar”, afirma.

Sobre a mamografia

A mamografia é um exame de raios-X das mamas, que detecta alterações sugestivas de câncer, mesmo em seu estágio precoce, antes de se tornar palpável.

O diagnóstico precoce pode diminuir as chances de morte da paciente em 30 a 70%. As mulheres devem realizar este exame pela primeira vez aos 40 anos de idade e se submeter a controles anuais até os 70 anos. Mulheres abaixo dos 40 podem precisar realizar mamografia em algumas situações, como presença de alto risco familiar ou alterações palpáveis. Após os 70 anos, recomenda-se continuar o rastreamento mamográfico nas mulheres que tenham boas condições de saúde.

Já a ultrassonografia não é um método de rastreamento do tumor mamário, mas é um importante adjunto em determinadas condições. Também é bastante importante na orientação de punções de nódulos, que podem ser cistos ou sólidos.

Fonte: Imagem Corporativa / Cedic-Cedilab

Redação

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