No terceiro trimestre, o crescimento ligeiro do Produto Interno Bruto (PIB) do país deveu-se, em grande parte, à contribuição positiva do setor externo – com superávit de 0,4 ponto percentual –, compensando o resultado negativo do consumo interno – que teve déficit de 0,3 ponto percentual.
Um país entra em recessão técnica quando acumula dois trimestres consecutivos de crescimento negativo e sai da recessão quando mostra taxas positivas em um trimestre – o que foi o caso da Espanha. Ao longo da crise internacional, que começou em 2009, a Espanha entrou duas vezes em recessão – a primeira vez que isso ocorreu nos últimos 15 anos.
Os períodos de recessão ocorreram entre o terceiro trimestre de 2008 e o primeiro trimestre de 2010; e a partir do terceiro trimestre de 2011 e até meados desde ano. No final de setembro, o ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, disse que 2014 será o primeiro em que o país sentirá uma certa recuperação de atividade desde que a crise que começou, há cinco anos.
Segundo Guindos, apesar da previsão de uma recuperação "débil" e "frágil", os indicadores começam a dar sinais positivos – com destaque para a produção industrial e o comércio varejista.
Agência Brasil