Quatro escolas da rede estadual de ensino foram contempladas com o Programa de Eficiência Energética (PEE) da empresa Energisa, distribuidora de energia de Mato Grosso. O programa prevê a troca de lâmpadas e a instalação de placas de energia solar (sistema fotovoltaico) e será executado sem custos para a Seduc, pois os recursos, no valor total de R$ 1,225 milhão, são oriundos de uma chamada pública de projetos da Energisa.
As escolas contempladas são a Adalgisa de Barros, de Várzea Grande, Professor Heliodoro Capistrano da Silva, Presidente Médici e Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Antônio Cesário de Figueiredo Neto, de Cuiabá. O critério para a escolha das escolas foi as que têm o maior consumo de energia.
A troca de equipamentos nessas escolas vão proporcionar o consumo mais eficiente e, consequentemente, economia nos custos com energia elétrica das escolas. A previsão é que seja reduzido em até 40% o consumo de energia a partir dessa ação.
Conforme destacou a secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, o gasto mensal com energia elétrica nas escolas estaduais é muito alto e essa é uma grande oportunidade para melhorar as condições da rede elétrica e também gerar economia ao Estado”.
“Ter essas escolas contempladas nesse programa é um grande sonho, pois a Seduc já vem buscando reduzir os custos com os serviços de energia elétrica. O sonho era dar essas mesmas condições a todas as nossas escolas, mas ainda não é possível. Estamos plantando uma sementinha, que vamos regar para ela germinar e dar bons frutos, ou seja, estamos apenas iniciando essa parceria e em breve teremos muito mais escolas beneficiadas”, disse a secretária.
Segundo o secretário adjunto executivo da Seduc, Alan Porto, a empresa que vai executar os serviços já foi contratada e já foi dada a ordem de serviço para a substituição das lâmpadas nas escolas e logo serão instaladas as placas fotovoltaicas. “Esse é um programa de muita importância, pois além das benfeitorias nas unidades escolares, trabalha a questão de conscientização com a geração de uma energia limpa e renovável, além da cultura da economia”, destacou.
O trabalho de eficiência energética é regulamentado por regras específicas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A legislação federal sobre energia elétrica e Resolução Normativa da Anel exige das concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica a aplicação de parcela da sua receita na realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do setor elétrico, bem como em ações de eficiência no uso final da energia elétrica.
O representante da Energisa Alex Fabiano informou que, além das quatro escolas contempladas, outras duas unidades, que estavam no cadastro de reserva, também foram selecionadas para o programa. As escolas são a Irene Gomes de Campos, de Várzea Grande, e a Liceu Cuiabano Maria de Arruda Muller, de Cuiabá. “Estamos unindo esforços para gerar um pouco de transformação nessas escolas”.
Após a instalação da iluminação e do sistema fotovoltaico haverá o acompanhamento por um ano para garantir que a economia de energia seja feita.
A empresa Ecosol Energia Solar e Tecnologia foi quem elaborou os projetos. “Queremos fazer muitas melhorias no Estado e contemplar outras escolas”, disse Leonardo Galvão, representante da empresa Ecosol.
Elina Padilha Fernandes, diretora da EE Presidente Médici, destacou que a unidade escolar possui uma estrutura física muito grande e, consequentemente, o custo com energia é muito alto e exige uma manutenção constante. “Estamos muito felizes e agradecidos por sermos contemplados com esse programa”.
O diretor Lucimberg Camargo, do Ceja Antônio Cesário Neto, lembrou que os alunos da unidade de ensino são trabalhadores que passam o dia todo no serviço e é importante que à noite, quando vão para escola, estudem em um ambiente bem iluminado e climatizado, com conforto. “Com certeza isso vai impactar na melhoria dos processos de aprendizagem desses alunos”, observou.
“A Adalgisa é uma escola muito antiga, com mais de 50 anos de existência, e que atende 1.400 alunos. Há anos enfrentamos problemas com a parte elétrica e ser beneficiado com esse projeto é uma alegria muito grande para toda a comunidade”, ressaltou Ricardo Luiz de Moura, coordenador da EE Adalgisa de Barros.
“Esse projeto vai viabilizar uma melhora muito grande para nossa escola. Toda a comunidade está grata por essa melhoria”, disse Hedinilson Luiz Gonçalves, diretor da EE Heliodoro Capistrano da Silva.