Nacional

Equipe médica atende moradores de rua em Jundiaí

 
São médicos, enfermeiros, psicólogos e agentes sociais empenhados em atrair, principalmente, os moradores de rua que só procuram atendimento médico quando estão em uma fase crítica. O trabalho de conscientização desenvolvido pelo programa Consultório de rua faz com que eles tenham o costume de passar por atendimento, já que é um direito deles.
 
O problema é que os médicos ainda encontram muita dificuldade na hora de convencer os moradores de rua a se submeter ao atendimento. "Algumas pessoas se adaptam bem aos serviços oferecidos e outras têm resistência a esse tipo de atendimento", explica o coordenador do programa na cidade, Ilson Silva Santos.
 
O primeiro passo é mapear os pontos da cidade nos quais se concentram os moradores de rua, dependentes químicos e pessoas que apresentam sinais de problemas mentais. Em apenas um mês, foram identificadas cerca de 70 pessoas que dormem nas ruas e apresentam resistência ao trabalho de assistência social desenvolvido na cidade.
 
Atendimento contínuo
O consultório de rua faz parte do projeto "Crack é possível vencer", do Governo Federal. Em breve, o programa vai contar com o apoio de leitos de internação psiquiátrica na unidade central de Pronto Atendimento de Jundiaí (SP), que funciona 24 horas por dia, além da ampliação em tempo integral do Centro Psicossocial Especializado.
 
A ideia da equipe é, segundo a médica Márcia Motta Santos, justamente poder ligar o morador à rede de saúde. "Poder tratá-lo para que não tenha doenças, pelo menos as mais comuns e poder ajudá-lo no tratamento da dependência", continua. O programa é contínuo.  "Jundiaí faz hoje um esforço muito grande para se adequar a essa política, a uma reordenação dos serviços, tanto na questão da assistência social quanto na saúde. Então, é uma política realmente de enfrentamento do crack e dessa situação de moradia de rua", completa Ilson.
 
G1

Redação

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