Há cinco anos, Torero cuida dos animais enquanto eles sucumbem lentamente à doença, que é causada por um vírus não contagioso para humanos ou outras espécies. Ela é transmitida normalmente por contato direto e compartilhamento de caixas de areia, pratos de comida e de água.Maria pega os gatos nas ruas e mercados de Lima e os testa para a doença. Quase todos os gatos de rua têm a leucemia felina, além de outros problemas, como pulgas, parasitas e má nutrição. Ela leva para casa apenas gatos adultos, evitando que a doença seja espalhada para as novas gerações.
Trazer um filhote seria como condená-lo à morte, afirmou a enfermeira.Todos os animais ganham um nome e muitos são vestidos com pequenas camisetas.Cada um tem uma personalidade distinta, diz Maria.A enfermeira faz a dosagem das medicações, esteriliza os animais e os trata contra parasitas a cada dois meses. Seus braços estão marcados com arranhões feitos pelos felinos que resistem às injeções.
Maria estima gastar cerca de US$ 1.785 por mês com os gatos. Metade do dinheiro vem de doações a outra metade ela banca com seu salário de enfermeira.A peruana tem três filhos, de 16, 14 e 6 anos. Eles vivem no apartamento e estão acostumados com os animais. Segundo ela, os vizinhos nunca reclamaram do cheiro provocado pela grande quantidade de gatos.
G1