Este será o último artigo nesta coluna destinada a coaching; a vida me trouxe uma oportunidade e escolhi aceitá-la. Ao longo deste ano de publicações, pesquisei e tentei trazer para vocês assuntos práticos relacionados a coaching. Percebi que coaching é apenas uma ferramenta e o universo conspirou, vou em busca de mais ferramentas. Inicio um caminho de autoconhecimento pela máxima “Conhece-te a ti mesmo”, vou trabalhar em um Centro Budista de Meditação em troca de casa/comida/cursos – o site que propicia essas experiências é o www.helpex.net. A partir de semana que vem esta coluna irá se chamar “VIDA INTERIOR”, trarei assuntos relacionados a este novo caminho, vou encerrar esta coluna com um assunto que é a base da maioria dos nossos comportamentos: autoestima. Gostaria de compartilhar parte de um artigo de Dorothy Coelho sobre este tema:
“… Muitos acreditam que a vida está mais nas mãos do destino do que sob seu próprio controle e, crendo nisso, desistem, deixam de buscar e trabalhar para tomar-lhe as rédeas e direcioná-la conforme suas aspirações e necessidades. Sendo assim, primeiro precisamos rever nossas CRENÇAS a respeito de nós mesmos: será que tenho consciência de meu potencial? Acredito que sou capaz, ou até mesmo que mereça alcançar a felicidade? Suas crenças dirigem seus passos, o conhecimento de si mesmo define o grau de sua autoestima e este, por sua vez, poderá possibilitar-lhe grandes realizações ou grandes frustrações… Mas, o que queremos dizer com isto?… Por que ela é importante? Somos livres para escolher que caminho tomar, sendo assim corremos o risco de fazer boas e adequadas escolhas ou optar por caminhos que nos impossibilitem crescer e desenvolver. Contudo, se não acreditarmos em nossa capacidade e em nosso valor, como tomar os melhores caminhos? E como desenvolver a AUTOESTIMA?…”.
A autora cita Nathaniel Branden, escritor e psicoterapeuta que afirma existirem seis processos essenciais no desenvolvimento da autoestima que ele chamou de “Seis Pilares”, mas vou mencionar apenas o primeiro que é a base da minha escolha neste momento:
“… A atitude de viver conscientemente – (…) estar presente naquilo que você está fazendo e no momento em que está realizando. Ou seja, esforçar-se ao máximo para viver um momento de cada vez, prestando atenção no que estiver vivendo agora. A vida consciente é um esforço de vontade que requer exercício contínuo…”. Por isso o início por um Centro Budista, como diz Dona Virgínia nos depoimentos de Viver a Vida: “Nada e ninguém é maior do que nós”, mas precisamos acreditar nisso…