As investigações da Polícia Civil apontam que os criminosos se passam por agricultores e ligam para empresas solicitando algumas mercadorias. Ao serem informados pelos vendedores sobre o valor dos produtos, os acusados realizam um depósito bancário na conta da empresa, porém com envelope vazio.
Ao perceberem que o depósito, em tese, foi efetuado, os empresários liberam a mercadoria. Somente quando o banco fazia a conferência dos depósitos é que as vítimas percebiam que se tratava de um golpe.
De acordo com o delegado Torhacs, as ligações, ao que tudo indica, estão sendo efetuadas de dentro de presídios. O delegado relata que os golpistas ligaram para pelo menos duas empresas, sendo um posto de combustível e uma marmoraria, onde conseguiram aplicar um golpe de pelo menos R$ 3,5 mil.
“O que está acontecendo é que aparece no sistema bancário a indicação do deposito, mas depois se verifica que é envelope vazio. Os empresários devem aguardar a confirmação do depósito e somente depois liberar a mercadoria”, salientou o delegado.
Torhacs afirmou que as investigações continuam e há suspeitas de que outras pessoas estejam envolvidas nessa modalidade de golpe.
Camila Ribeiro – Da Redação (informações Cenário MT)