O empresário do ramo de ouro Rafael Geon de Souza, alvo da Operação Piraim por contratar gangue para chicotear um homem, conseguiu a liberdade provisória após passar por audiência de custódia nessa quarta-feira (20). O alvará de soltura foi assinado pelo juiz da 10ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva.
Rafael e seu comparsa Bruno Rossi, decidiram contratar a ‘gangue do chicote’ para cobrar uma dívida de mais de R$ 200 mil. Ao grupo, ambos ofereceram uma comissão de 30% em cima da quantia que seria cobrada.
Os dois foram presos durante a deflagração da Operação Piraim, na manhã de quarta-feira (20). As investigações tiveram início após os criminosos divulgarem nas redes sociais uma gravação da sessão de tortura e violência contra a vítima devedora.
No mesmo dia, após passar por audiência de custódia, Rafael conseguiu o alvará de soltura, mas deverá seguir algumas medidas cautelares.
“O conduzido está proibido de manter qualquer forma de contato com a vítima e com os demais cobradores, não poderá se ausentar da comarca sem autorização, nem frequentar bares, lupanares ou estabelecimentos congêneres”, diz trecho da decisão.
Além disso, o investigado deverá comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado, não poderá mudar de residência ou ausentar-se da Comarca por prazo superior a 8 dias,s ob pena de revogação da liberdade provisória.