Cidades

Empresária registra 13 ocorrências contra ex, mas ainda é ameaçada

Mensagem mostra ex-ameaçando a empresária (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A empresária Tamara de Oliveira Guimarães, de 30 anos, relata que vem sofrendo agressões e ameaças do ex-namorado, mesmo após fazer 13 boletins de ocorrência e ter duas medidas protetivas contra ele, em Goiânia. Segundo a vítima, o ex, um empresário de 30 anos, manda mensagens pelo celular de familiares fazendo intimidações. Ele chegou a ser preso, mas foi solto dois dias depois.

Em uma das mensagens de áudios, o homem diz: “Tomar uns 30 tiros na cara cada um. Quem sabe eu não mato todo mundo e me mato depois?”, diz . Em outra, ele diz que não quer brigar, mas faz novas ameaças. “Polícia não traz ninguém do além de volta, e eu ando bebendo demais. Uma hora isso tudo vai explodir”, escreveu.

Em 2013, Tamara manteve um relacionamento durante um ano com namorado. Quando se separaram, ela viajou, tem um relacionamento com outro homem e acabou engravidando. Sem saber da gestação, acabou reatando com o ex-namorado.

Quando souberam da gravidez, o empresário disse que queria manter o relacionamento, mesmo sabendo que a criança não era dele. Quando o bebê nasceu, eles foram morar juntos. Foi quando as ameaças começaram, segundo a empresária.

“Eu deitava na cama e ali, o que eu não respondesse para ele, ele chutava minhas costas, me queimava com palito de fósforo, me torturava. Eu passava mais de uma hora com ele em pé, às vezes, na cozinha e ele me fazendo perguntas com a faca na mão o tempo inteiro”, relatou Tamara.

A empresária ficou três meses trancada em casa sem poder sair sem o namorado. Diante de tanta tortura e ameaças, decidiu fugir com a filha e procurar a polícia. Para tentar se livrar das intimidações, a família de Tamara se mudou de casa e ela, de cidade.

O empresário chegou a ser preso no sábado (12), mas foi solto três dias depois. “Ele foi apresentado em audiência de custódia e foi colocado em liberdade. Essa vítima e a família ficaram em desespero, porque ele nem foi submetido a tornozeleira eletrônica”, disse a delegada Ana Elisa Gomes, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Goiânia (Deam).

A polícia informou continua acompanhando de perto o caso da empresária e mantendo contato com ela para evitar que as ameaças voltem a acontecer.

Fonte: G1

Redação

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