Cidades

Empresa líder em pesquisa anuncia bons resultados em estudos com ibrutinibe

 
Este resultado é extremamente positivo e chega a ser uma quebra de paradigmas, uma vez que é muito difícil conseguir aumento de sobrevida global ou de sobrevida livre de progressão em pesquisas para os tratamentos do câncer.
 
O Resonate (PCYC-1112-CA) é um estudo clínico internacional randomizado, aberto e de Fase 3. Incluiu 391 pacientes com recidiva de LLC e LLPC, com doença nodal mensurável e que não eram elegíveis para o tratamento com a terapia à base de análogo purina, tendo recebido pelo menos um tratamento anterior. Os pacientes foram randomizados para receber 420 mg de ibrutinibe via oral uma vez ao dia ou doses intravenosas de ofatumumabe, um medicamento já aprovado para LLC recidivada, ao longo de 24 semanas. Ambos os tratamentos foram administrados até a progressão da doença ou até o limite de toxicidade inaceitável. O objetivo primário do estudo foi a sobrevida livre de progressão e o secundário foi a sobrevida global dos pacientes participantes. Outros dados pesquisados foram as taxas de resposta global e de segurança.
 
O IDMC recomendou por unanimidade parar o estudo com base em uma análise interina, pois estes resultados sugerem a evidência de benefícios clínicos, bem como um perfil de segurança (risco/benefício) favorável em pacientes que recebem ibrutinibe em comparação a doses intravenosas de ofatumumabe. A entidade também recomendou ampliar o acesso a ibrutinibe para pacientes tratados com ofatumumabe.
 
Ibrutinibe
 
Ibrutinibe foi aprovado em novembro de 2013 pelo FDA (Food and Drug Administration) para tratar pacientes com linfoma de células do manto (LCM). O ibrutinibe pertence a uma nova classe de medicamentos chamada de inibidores da tirosina quinase de Bruton (BTK), que atuam inibindo a BTK – enzima fundamental para a proliferação e sobrevivência dos linfócitos B. Esta terapia é indicada para os pacientes que tenham recebido pelo menos um tratamento anterior (com outros medicamentos) para a doença, mas que não responderam bem à terapia ou que tiveram recaída[1].
 
Janssen Farmacêutica  
 
Atuando no Brasil há 75 anos, a Janssen está comprometida com a inovação e o desenvolvimento de medicações de alta qualidade em uma ampla gama de especialidades, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas. A empresa se dedica a busca de soluções para as mais importantes necessidades médicas não atendidas em oncologia, imunologia, neurociência, doenças infecciosas e vacinas, doenças cardiovasculares e metabólicas.
 
No Brasil, a Janssen possui um escritório em São Paulo e uma fábrica em São José dos Campos. Atualmente, seu portfólio é resultado da incorporação de duas farmacêuticas: a Janssen Farmacêutica e a Cilag. A Janssen Farmacêutica foi fundada em 1953 em Turnhout, na Bélgica, por Paul Janssen, e a Cilag foi fundada em Schaffhausen, na Suíça, em 1936. Em 1959 e 1961, a Janssen Farmacêutica e a Cilag foram adquiridas pela Johnson & Johnson. Com isso, a empresa alcançou um novo nível em inovação, pesquisa e desenvolvimento de medicamentos.    
 
Para saber mais, acesse: www.janssen.com.br

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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