Cidades

Empresa de micro-ônibus diz que não é reconhecida pelas demais empresas

A empresa de transporte alternativo, Transport Lotação Ltda, protesta contra o intervalo extenso e a viagem reduzida que foi imposto pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), e ainda alega descaso por parte do município e da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU).  De acordo com o gerente de operações da empresa e representante do Sindicato das Empresas de Transporte Alternativo (Seta), Fernando Jorge, os trabalhadores só querem mais espaço para atuar no mercado de transporte coletivo.

“No primeiro instante foi acordado junto ao sindicato um intervalo de uma hora a cada viagem, como uma experiência para o período de três meses, no entanto já estamos há um ano assim”, explica Jorge.

São 56 micro-ônibus da empresa que estão tendo dificuldade para circular na Capital, ao qual o gerente inclusive citou um caso que presenciou e alegou que estão sofrendo pressão operacional. “Depois de termos conseguido derrubar a liminar que impedia a circulação dos nossos veículos, eles colocaram mais carros na rua e até corriam na frente para perdermos passageiros, tudo por conta da concorrência”, afirma Fernando Jorge.

A preocupação dos trabalhadores do transporte alternativo é quanto a circulação na cidade, para a qual pedem mais horários, tempo e viagens para que possam trabalhar. Ocorre que esse alinhamento é feito através de uma planilha na qual devem ser inseridos as horas de baldeamento e intervalo de cada empresa, que é mandada para a Prefeitura.

“O diretor de transporte e a secretaria municipal falam que vão mexer na planilha, e isso já tem um ano. Teve um motorista nosso que ouviu o motorista de uma das empresas falar que não reconhece a gente, que nem na planilha deles nós estamos”, relatou indignado.  

Nesta queda de braço entre as empresas de transporte coletivo quem sai prejudicado são os passageiros. A alternativa é que as empresas passem a trabalhar concomitantemente através de algum acordo para que a situação seja regularizada e equilibrada para todas as empresas e para que o passageiro tenha o direito de fazer suas escolhas.

Outro Lado

O Circuito Mato Grosso entrou em contato com a Prefeitura de Cuiabá e com a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), mas não obteve retorno. 

Valquiria Castil

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