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Emprego com carteira assinada alcança recorde no trimestre até outubro, mostra IBGE

O País registrou contingente recorde de trabalhadores ocupados tanto no setor privado quanto no setor público no trimestre terminado em outubro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trimestre encerrado em outubro mostrou uma abertura de 479 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em outubro. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, 1,406 milhão de vagas com carteira foram criadas no setor privado.

O total de pessoas com carteira assinada no setor privado subiu a 39,021 milhões de trabalhadores no trimestre até outubro, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Já o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou a 14,433 milhões de pessoas, também um ápice da série histórica. O resultado significa 517 mil de vagas a mais nessa condição do que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até outubro de 2023, foram criadas 1,118 milhão de vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria aumentou em 249 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,678 milhões de trabalhadores. O resultado representa 96 mil pessoas a mais trabalhando nesta condição na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O número de empregadores aumentou em 88 mil em um trimestre, para 4,340 milhões de pessoas. Em relação a outubro de 2023, o total de empregadores teve um aumento de 107 mil pessoas.
O País teve uma alta de 134 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,966 milhões de pessoas. O resultado representa aumento de 147 mil trabalhadores ante o mesmo trimestre do ano anterior.

O setor público teve 146 mil pessoas a mais no trimestre terminado em outubro ante o trimestre encerrado em julho, para um recorde de 12,840 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até outubro de 2023, foram abertas 699 mil vagas no setor público.

Desalento

O Brasil registrou 3,037 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em outubro, segundo os dados da Pnad Contínua.

O País tinha 176 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em julho, um recuo de 5,5%. Em um ano, 403 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 11,7%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

Estadão Conteudo

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