Segundo o presidente da Embratur, Flávio Dino, um evento específico focado no Brasil dá mais resultados do que a participação do país em feiras internacionais. “Quando fazemos um evento próprio, garantimos que as pessoas que estão ali estão focadas no Brasil. É mais barato que uma feira e, aparentemente seja um evento menor, é um evento focado. Em uma feira tem 100 mil pessoas circulando, mas que não estão focadas no Brasil. O evento próprio é menor, mas dá mais resultado”, disse.
A primeira etapa do Goal To Brasil começou no ano passado e terminou neste ano, percorreu 14 países, e foi mais voltada para a promoção do país para a Copa do Mundo do ano que vem. “Havia uma inquietação sobre o nível de preparação do Brasil. Procuramos responder isso nesse contato com o trade turístico e com a imprensa”, explicou Dino.
Nesta segunda etapa, o evento já foi realizado em Bogotá (Colômbia) e em Los Angeles (Estados Unidos). Agora, o foco é nas rodadas de negócios e na divulgação da cultura do Brasil. Segundo Dino, em Bogotá foram feitas 100 reuniões e em Los Angeles 80 encontros entre empresários e agentes de Estado dos dois países.
“Podem até ser fechados negócios, depende do nível de maturação, mas normalmente são encontros preliminares, de relacionamento. Isso é essencial porque permite concretizar uma função da Embratur que é o apoio à comercialização”, explica Dino.
A divulgação cultural do país no exterior também é fundamental para que os turistas conheçam mais do que nossas belezas naturais, na avaliação do presidente da Embratur. Por isso, as últimas edições do evento têm contado também com apresentações de música e gastronomia. “O Brasil é conhecido pelos recursos naturais, isso é muito bom, mas é importante a gente projetar a cultura brasileira”.
No ano que vem, a Embratur ainda pretende fazer outras seis edições do Goal To Brasil, algumas antes outras depois da Copa do Mundo. O objetivo é que o evento aconteça nos próximos anos.
Agência Brasil