Para o filho do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e candidato a deputado federal, Emanuelzinho Pinheiro (PR), não trará problema algum para sua campanha o fato de seu pai ter sido flagrado derrubando maços de dinheiro de suposta propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa enquanto tentava os colocar nos bolsos do paletó.
Além disso, garante, a ideia é construir uma história própria, que supere o nome e sobrenome famoso desde o avô.
As afirmações foram feitas durante a convenção do Partido da República.
Emanuelzinho diz que herdou da família e do pai a vocação e o gosto pelo diálogo , além de trabalhos prestados à sociedade e “uma vida dedicada à política”.
“Conheço o caráter e a história dele [o pai, então deputado estadual, hoje prefeito]. Do contraditório e da ampla defesa, ele, como advogado, vai se explicar na Justiça e, como homem público, deve fazer isso. Estamos esperando essa hora chegar”.
O episódio da gravação perpetrado por um assessor de Silval Barbosa aconteceu em 2014, quando Emanuel Pai foi enquadrado no gabinete de Sílvio Correa, que confirmou as denúncias em depoimento e posterior delação premiada firmada com o Ministério Público Federal (MPF) e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde prefeito e desde quando a gravação chegou ao conhecimento público, Emanuel Pai afirma que nunca recebeu dinheiro ilícito e a grana filmada era somente recebimento de parte de uma dívida do então governador com a empresa de pesquisas do irmão, Popó Pinheiro.
Emanuelzinho apoia Wellington Fagundes (PR). O pai dele, apesar da aliança firmada entre o partido dele e o DEM, também seguirá ao lado de Fagundes, .