O prefeito eleito Emanuel Pinheiro (PMDB) vai vetar o aumento do seu próprio salário e do salário do seu vice Niuam Ribeiro (PTB) aprovado na manhã desta terça-feira (27) durante última sessão do ano da Câmara Municipal de Cuiabá (MT).
Segundo fonte, Pinheiro considera inconcebível e incorente o reajuste de salário neste momento de crise extrema e que o levará atomar medidas de austeridade a fim de evitar o comprometimento dos serviços à população.
A decisão, no entanto, não se estende ao reajuste salarial dos vereadores, visto que separação e autonomia constitucionais de Poderes proíbe o veto. "Mas, se tivesse autonomia, Pinheiro vetaria o salário dos vereadores", disse a fonte.
Hoje pela manhã, os vereadores aprovaram por 14 votos a sete, o projeto que eleva os próprios salários em 25%. Com isso, o montante que era de R$15 mil vai para R$18,9 mil, e a verba indenizatória subiu de R$9 mil para R$ 11.385,00.
O projeto ainda prevê o aumento do salário do prefeito eleito de R$ 15 mil para R$ 23 mil e do vice-prefeito, Niuam Ribeiro (PTB), R$16,1 mil.
Dos 22 vereadores presentes, sete votaram contra o reajuste dos salários: Onofre Júnior (PSB), Toninho de Souza (PSD), Adilson Levante (PSD), Leonardo Oliveira (PSDB), Domingos Sávio (PROS), Arilson da Silva (PT). O presidente da Casa, Haroldo Kunzai (SDD), que não voto vota, manifestou-se contrário ao reajuste do projeto.
À favor, votaram: Renivaldo Nascimento (PSDB), Ricardo Saad (PSDB), Adevair Cabral (PSDB), Paulo Araújo (PP), Oséas Machado (PSC), Marcus Fabrício (PTB), Mario Nadaf (PV), Juca do Guaraná (PT do B), Chico 2000 (PR), Wilson Kero Kero (PSL), Professor Néviton (PRB), Dilemário Alencar (Pros), Marcrean Santos (PRTB), Lilo Pinheiro (PRP).
