Política

Emanuel Pinheiro defende Adevair Cabral da acusação de exploração de menores

O prefeito Emanuel Pinheiro defendeu, nesta segunda-feira (4), o vereador Adevair Cabral (PSDB) da acusação de exploração sexual de menores de idade. Ele disse que o caso está em uma palavra contra outra e que cabe à ex-servidora, que o acusa do crime, comprovar os fatos.

“Eu conheço o Adevair, conheço o vereador, tenho certeza de que ele vai provar que não tem nada a ver com isso. É a palavra de uma pessoa contra ele. Infelizmente, há uma condenação pública precipitada, antecipada, ante um processo que macula uma carreira pública de 10 anos, 15 anos”.

A denúncia é de 2017 e foi feita ao Ministério Público do Estado. O caso veio a público na semana passada após a publicação do registro de um boletim de ocorrência do tucano contra o também vereador Abílio Junior (PSC) por suposto vazamento de fotos íntimas.

Adevair Cabral teria assediado um ex-servidora da Secretaria de Saúde de Cuiabá via mensagens no WhatsApp. Após algumas investigadas, um funcionário em cargo comissionado, indicado por Adevair, teria cometido assédio pessoalmente.

Em fevereiro deste ano, o Ministério Público pediu que a Delegacia da Mulher de Várzea Grande fizesse uma investigação preliminar sobre o caso. Conforme a PJC (Polícia Judiciária Civil), o fato acontecia na Associação dos Servidores Públicos Municipal e Câmara Municipal (ASPE) em Várzea Grande, entidade presidida pelo parlamentar.

Ainda em fevereiro uma equipe da Delegacia da Mulher foi à associação ouvir “diversas testemunhas” que não confirmaram a denúncia.  O local é um clube frequentado por servidores associados e seus familiares, onde são realizados eventos como festas de casamento, formaturas e aniversários. 

O procedimento foi concluído pela Delegacia da Mulher sem a comprovação da denúncia contra o vereador e resultado foi remetido ao Ministério Público no dia 13 de março.

O Ministério Público informou que recebeu denúncia anônima via ouvidoria e requisitou investigações preliminares à Polícia Civil. No momento uma promotoria de Justiça analisa o caso e nenhum procedimento de investigação foi aberto.

Redação

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