Política

Emanuel Pinheiro chora durante posse, critica adversários e correligionários do MDB

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tomou posse para o seu segundo mandato no início da noite desta sexta-feira (1º), em sessão na Câmara Municipal de Cuiabá. Junto a ele, tomou posse ainda o novo vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV).

Emanuel e Stopa foram vencedores da eleição municipal que ocorreu em novembro deste ano e estarão à frente do Palácio Alencastro por mais quatro anos (2021-2024).

Logo no início do ato, Emanuel, com a mão direita estendida, leu o juramento com dificuldade devido a emoção (veja vídeo abaixo).

“Eu não sou chorão assim não, mas se a emoção me dominar, fica já o pedido de desculpas”, disse ele ao iniciar discurso.

Em seu pronunciamento, que durou mais 30 minutos, o prefeito agradeceu sua esposa, Marcia Pinheiro, e os filhos, o deputado federal Emanuelzinho (PTB) e Elvis Kuhn. Ele também citou os ex-vereadores Justino Malheiros (PV) e Misael Galvão (PTB), que saíram derrotados no último pleito.

Citou, ainda, os números do Ibope que mostra a aprovação de sua gestão. Ele ainda citou uma série de entregas feitas durante os quatro anos de sua gestão. "Vamos continuar avançando".

Discurso

Emanuel se emocionou novamente em diversos momentos do discurso, em especial quando citou seu pai, o ex-deputado federal Emanuel Pinheiro da Silva Primo, assassinado em 1974.

“Pela primeira vez um membro da família Pinheiro – que teve participação histórica da vida pública municipal, estadual e nacional iniciada pelo nosso saudoso pai Emanuel Pinheiro da Silva Primo, em 1962, sendo eleito o deputado estadual mais bem votado de Mato Grosso – chegava ao mais alto posto da capital do Estado”, disse ao citar a sua primeira eleição para Prefeitura de Cuiabá, em 2016.

Emanuel ainda agradeceu a mãe Maria Helena de Freitas Pinheiro e aos cinco irmãos. 

Elite política

Em diversos momentos do discurso, Emanuel cutucou seus adversários políticos e alguns de seus correligionários do MDB, que não o apoiaram no processo eleitoral.

“Foi uma eleição memorável, apesar das baixarias e agressões que sofremos. Uniram quase todos contra nós. A elite política se uniu contra nós. Ganhamos de todos. Um a um”, afirmou. 

“Não faltaram os que do alto da arrogância e inconformismo tentaram desqualificar a opção popular, tudo em vão. Os que assim pensam não entendem essa cidade tricentenária, desconhecem o povo, capaz de expressar-se livremente” emendou. 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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