O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), disse que a Secretaria Municipal Extraordinária Cuiabá 300 anos (Sec 300) não vai se transformar em um cabide de empregos como foi a extinta Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) no passado.
“É preciso ter uma estrutura executiva enxuta, leve, articulada, sem orçamento, desmentindo a ideia de ser uma nova Secopa. Muito pelo contrário, ela não tem nada a ver com Secopa em tamanho, estrutura, origem, nem em funcionamento”, disse Emanuel na manhã desta segunda-feira (17).
As críticas de internautas a respeito da Sec 300 é tamanha, que até uma petição pública online foi criada para recolher assinaturas para que o prefeito desista da criação da Pasta. Contudo, Emanuel defende que a secretaria é primordial.
O gestor nega que possa abandonar a ideia de homologar a Pasta, e continuar apenas com o Comitê Cuiabá 300 anos. “A probabilidade disso ocorrer, é a mesma que o presidente Temer renunciar”, ironiza.
Ele explica que o comitê tem prerrogativas apenas opinativas e deliberativas, e não permite realizar ações estruturais como a extinta Secopa. “É preciso ter uma estrutura executiva enxuta, leve, articulada e sem orçamento. Iremos lançar ações que só foram possíveis por causa da criação da secretaria”, exclarece.
A nova secretaria tem o objetivo de criar e executar políticas públicas, por meio das outras pastas municipais e angariar recursos com a União e Estado para 2019, quando a Capital faz 300 anos.
“R$ 1 milhão não é nada”
O prefeito de Cuiabá ainda minimizou os gastos com a folha de pagamento da Sec 300. “Um milhão não é nada. Um evento, uma ação, uma obra que eu vou articular com a secretaria paga dez vezes isso dai. Isso é investimento”, alega o gestor.
Na secretaria serão disponibilizado 16 cargos, um deles, o de secretário será do prefeito Emanuel Pinheiro, assim deverão atuar outros 15 servidores. Os gastos com pessoal devem girar em torno de R$1,2 milhões anualmente. A secretária, de acordo com a portaria de criação, deve ser extinta em 2020.
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