Política

Emanuel acredita em vereadores que votaram contra CPI para investigá-lo

Apenas um voto impede que a Câmara de Vereadores instaure uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). Isso porque são necessárias nove assinaturas, e na última segunda-feira (30) o vereador Diego Guimarães (PP) voltou a Casa de Leis e assinou o requerimento. O prefeito disse ao Circuito Mato Grosso que é um direito do parlamentar votar a favor, mas que acredita no entendimento da maioria esmagadora que votou contra.

“É um direito dele. É um direito dos vereadores. A maioria esmagadora entende que não deve ter CPI. Então eu deixo para a Câmara falar sobre isso”, disse.

A CPI foi proposta pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB) após p prefeito ser flagrado em um vídeo divulgado por Silvio Cézar Corrêa Araújo, pelo ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), recebendo maços de dinheiro, quando ainda era deputado estadual. O vídeo faz parte da delação premiada de Silval, já homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

Os delatores afirmaram que o dinheiro recebido pelo prefeito era propina paga aos deputados estaduais como mensalinho. Em troca, os políticos dariam apoio a Silval e não investigariam as irregularidades em obras e contratos do governo na época.

Questionado sobre a possibilidade dos nove votos serem conseguidos e então a CPI aberta, o prefeito disse que não está focado nisso. “Nós estamos focados em trabalhar por Cuiabá e lançar obras, beneficiando Cuiabá e melhorando a vida das pessoas”, pontuou Pinheiro.

Já assinaram o requerimento: Marcelo Bussiki (PSB), autor do pedido, e os vereadores Abílio Júnior (PSC), Joelson Amaral (PSC), Dilemário Alencar (Pros), Felipe Wellaton (PV), Gilberto Figueiredo (PSB) e Eliseu Nascimento (PSDC). 

Leia mais

{relacioandas} 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões