Na terça, os grevistas farão visitas nas escolas, no sentido de conscientizar a categoria sobre os problemas das portarias e da necessidade da greve garantir o PCCS aprovado ainda este ano.
Na quarta acontecerá um ato público, com passeata pelo centro da cidade. A concentração será às 7h30, em frente à Todimo. A caminhada será até a Igreja N.S.do Carmo e possivelmente se encerra no Terminal André Maggi.
Na última sexta (25), ols profissionais da educação decidiram, em Assembleia Geral, continuar a greve por tempo indeterminado por avaliarem o documento, encaminhado pelo Secretário Municipal de Educação, Jonas Sebastião da Silva, como insatisfatório.
O documento foi resultado da audiência de conciliação entre Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande (SME/VG) e SINTEP/VG no Ministério Público de Várzea Grande, convocada pelo Promotor Rodrigo de Araújo.
Para o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, o documento é um retrocesso nas negociações, “considerando tudo o que já havíamos avançado até aqui. No tocante à revisão do enquadramento e ao PCCS, o documento é muito frágil e não oferece nenhuma segurança para a categoria”, disse o sindicalista.
Negociação – A proposta apresentada pelo Secretário Jonas Sebastião não garante os três pontos principais reivindicados pela categoria, que são: 1) Prazo para aprovação do PCCS; 2) A Revisão da Lei de Gestão Democrática tendo como parâmetro o estudo concluído pela comissão SME e SINTEPVG e 3) a revisão das portarias de atribuição de classes e aulas.
Segundo o sindicato, o movimento já alcançou avanços, já que a revisão do enquadramento de 2010 está sendo implementado e as perdas serão estancadas na folha de novembro deste ano, ficando as diferenças salariais retroativas para ser estudada a forma de parcelamento. De acordo com o levantamento feito pelo sindicato mais de 65% dos profissionais da educação de VG estão em greve. (informações assessoria)