A marca é a segunda pior da história da competição desde que foi adotada a fórmula de pontos corridos em 2003 –o maior número de quedas foi em 2008 (nove).
Entre os que caíram este ano estão técnicos que ganharam o Nacional, como Muricy Ramalho, Vanderlei Luxemburgo e Paulo Autuori.
Das oito trocas de comando, quatro ocorreram próximas ou após o reinício da competição, paralisada por quase um mês por causa da Copa das Confederações.
Ney Franco, do São Paulo, foi demitido às vésperas do reinício do campeonato, enquanto Ricardo Drubscky, que estava no Atlético-PR, caiu após a sexta rodada.
Já Autuori alegou que seu ex-clube, o Vasco, não cumpriu o acordo de quitar os salários atrasados com os jogadores e entregou o cargo.
Também por desgaste na relação com a diretoria, Vanderlei Luxemburgo foi demitido um dia antes do término do evento-teste da Copa-14.
Apesar de ele ter sido dispensado uma semana antes do recomeço da competição, o presidente gremista, Fábio Koff, não considerou errado o momento da troca –Renato Gaúcho foi contratado.
"Só posso reafirmar que a decisão foi tomada na hora certa, no momento adequado", disse após a queda do técnico, 16 meses no cargo.
Também foram demitidos no Brasileiro Jorginho (Flamengo), Guto Ferreira (Ponte Preta) e Silas (Náutico).
O número de técnicos que deixaram seus cargos nas seis primeiras rodadas do torneio é bem superior ao das temporadas de 2011 e 2012, quando apenas dois foram demitidos.
Em 2003, quando o Nacional tinha 24 equipes, três treinadores caíram no período.
Levantamento feito pela Folha mostra que 14 dos 20 clubes da Série A do Brasileiro (70%) haviam renovado os seus técnicos em 2013.
Nos quatro principais campeonatos da Europa (Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália), apenas 24% trocaram de treinador para este ano.
Folha