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Em Santarém, vigias de escolas estaduais protestam na 5ª URE

 
A portaria rege uma jornada de trabalho que extrapola a nossa carga horária. Fizemos um concurso para 150 horas mensais, no qual trabalhava em um dia e folgava dois. Agora passamos a trabalhar um dia sim e um dia não. Extrapolou a nossa jornada e não teve aumento de remuneração. Sabemos que na capital os vigias só trabalham de segunda a sexta. No sábado, domingo e feriados entra empresa terceirizada.
 
Alguns vigias também não concordam com a transferência para outras escolas. Segundo eles, as instituições de ensino de grande porte devem receber quatro vigias e a maioria dos profissionais não aceita a mudança.Não temos condições humana de tomarmos conta do patrimônio público e nem da nossa integridade física com apenas uma vigia por escola em cada jornada de trabalho, reclama.Ainda segundo Jaime, já houve várias tentativas de negociação com a 5ª URE.Já sentamos várias vezes com a 5ª URE e fizemos negociações, mas não foram cumpridas.
 
A diretoria da unidade recebeu os manifestantes ainda na manhã desta quarta. Segundo o diretor da 5ª URE, Dirceu Amoedo, já foi solicitado da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) mais vigias para atuarem nas escolas do município, mas enquanto o pedido não é atendido, há necessidade de redistribuir os profissionais para que todas as escolas da unidade sejam atendidas. "Estamos ouvindo as reivindicações. Eles estão questionando as remoções, mas essas remoções são necessárias pela situação que temos na rede estadual. A gente tem escolas que estão bem servidas de vigias e outras que não têm vigia", informou.
 
G1

Redação

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