Quanto mais anticorpos deste tipo uma pessoa tiver, menores as chances de um transplante ser bem sucedido.Ao longo de uma semana, o sangue de Megan foi removido, filtrado e reintroduzido no corpo por meio de um novo tratamento conhecido como plasmaferese. Depois do procedimento, ela pôde receber um novo rim, doado por seu pai, Edward Carter.
Voltou à vida'
Segundo a mãe de Megan, a menina "voltou à vida" desde que recebeu o transplante, há três meses, no hospital infantil Great Ormond Street, em Londres."Seus cabelos estão sedosos, seus olhos voltaram a brilhar e ela não está mais pálida. É a menina que sempre deveria ter sido", disse Carol Carter.A partir de agora, a jovem precisará de medicamentos fortes para garantir que seu sistema imunológico não ataque o novo rim.
"Na maioria dos transplantes usamos três medicamentos para reduzir a ação dos mecanismos de defesa do corpo. Neste caso, usamos quatro e eles são bem mais fortes", disse à BBC o pediatra Stephen Marks.O cirurgião Nizam Mamode disse esperar que o transplante melhore a qualidade de vida da adolescente."Apesar de este ser apenas o primeiro caso, esperamos oferecer a outras crianças na mesma situação uma nova oportunidade de vida."
G1