Nacional

Em média 14 mil entidades de assistência social atuam no Brasil

O país tem 13.659 unidades prestadoras de serviços de assistência social em atividade. O número é 7,6% menor do que o observado em 2013, quando foram registradas 14.791 unidades ativas. Os dados são da Pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos no Brasil (Peas) 2014-2015, do Instituto Brasileito de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje (30).

Três em quatro dessas entidades (75,4%) têm como um de seus objetivos o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, ou seja, são voltadas para incentivar, por exemplo, a socialização e a convivência familiar e comunitária. A defesa e garantia dos direitos são o foco de 21,5% das entidades, os serviços de proteção especial para deficientes e idosos são os objetivos de 21% e o acolhimento institucional é o alvo de 20,5% delas.

Outras ações executados por essas unidades são serviço de proteção básica para idosos e deficientes (14,4%), abordagem social (6,9%), proteção social a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa (6,6%), proteção em situação de calamidades públicas e de emergências (5%) e serviço especializado para pessoas em situação de rua (4,1%). Essa soma resulta em mais de 100% porque algumas entidades promovem mais de uma atividade.

São Paulo é o estado que mais concentra intituições de assistência social (28,7%), seguido de Minas Gerais (17,1%), Paraná (10,8%), do Rio Grande do Sul (8,5%), de Santa Catarina (6,6%), do Rio de Janeiro (5,1%) e da Bahia (3,7%). Acre, Amapá e Roraima são os locais com menos entidades.

As atividades de convivência e fortalecimento de vínculos têm como principal público-alvo as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, já os serviços de acolhimento institucional são mais voltados aos idosos (65,5%) e os de serviço especializado para pessoas em situação de rua para aquelas entre 18 e 59 anos (76,2%).

Auxílio

Entre os tipos de auxílio oferecidos pelas entidades de assistência social, a maior parte (82,3%) oferece alimentação, 48,9% doam benefícios por conta da própria instituição e 15,7% ofertam benefícios eventuais financiados ou regulados pelo Estado, por meio da Lei Orgânica de Assistência Social.

Entre as instituições que oferecem benefícios por conta própria, 76,2% doam agasalhos, roupas, cobertores e móveis; 48,6% doam fraldas; 41,6%, material escolar e esportivo; 39,6%, aparelhos ortopédicos, próteses e cadeiras de rodas e 38,2%, medicamentos e vacinas.

Em relação ao vínculo empregatício, 77,1% empregam voluntários, 68,1% têm funcionários contratados, 29,8% contratam prestadores de serviços, 25,4% empregam funcionários cedidos e 22,4% têm estagiários.

Em relação à especialidade dos profissionais, 63,8% das entidades têm psicólogos no quadro profissional. Outras especialidades que figuram em grande número são pedagogos (empregados em 54,2% das entidades), psicólogos (52%), contadores (26,8%), administradores (25,3%), enfermeiros (24%) e médicos (23,6%).

Fonte: Agência Brasil

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Nacional

Comissão indeniza sete mulheres perseguidas pela ditadura

“As mulheres tiveram papel relevante na conquista democrática do país. Foram elas que constituíram os comitês femininos pela anistia, que
Nacional

Jovem do Distrito Federal representa o Brasil em reunião da ONU

Durante o encontro, os embaixadores vão trocar informações, experiências e visões sobre a situação do uso de drogas em seus