Cidades

Em manifestação professores “velam” governador Silval

 
Uma reunião prevista para esta tarde entre os diretores das escolas e a secretária foi cancelada, de acordo com o professor Claúdio Dias, depois do protesto dos educadores, que levaram faixas e cartazes. Após o ‘velório’, o ‘caixão’ foi levado para o acampamento dos grevistas, ao lado do prédio do Tribunal Regional do Trabalho.
 
Ainda hoje está prevista uma manifestação na Assembleia Legislativa com o objetivo de conseguir resultados no projeto de lei que prevê dobrar o poder de compra dos trabalhadores possa tramitar e também ser alterado.
 
O texto que deve ser encaminhado pelo governo deve ser o mesmo já enviado ao Sintep-MT. “Será uma tentativa de dialogar com os deputados, porque queremos tentar que sejam incluídas algumas emendas na proposta”, disse Dias.
 
Segundo o presidente do Sintep Henrique Lopes do Nascimento o propósito da categoria é que os parlamentares possam mudar o projeto de lei, antecipando o início do pagamento do aumento salarial para este ano. O estado quer pagar o reajuste somente em 2014.
 
Greve
 
Foto: Mary JurunaA categoria está há 52 dias em greve e cobra o aumento do poder de compra, para que dobre em sete anos e comece ainda em 2013. Os profissionais da educação reivindicam também o pagamento da hora- atividade, mais investimento para a educação e melhorias nas escolas.
 
O estado propôs dobrar os salários em 10 anos, a partir de 2014, e o pagamento da hora-atividade em até três anos, ou seja, de forma parcelada. A proposta foi recusada nas duas vezes em que foi enviada ao Sintep-MT.
 
Atualmente o piso salarial do professor com nível médio e carga horária de 20 horas semanais é de R$ 1.134. No caso de professores com nível superior o piso salarial é de R$ 1.614 com a mesma carga horária. Cuiabá possui cerca de 7.500 profissionais da educação e a paralisação afeta as aulas em 84 escolas e 46 creches. 
 
Cerca de 430 mil alunos estão sem aula no estado e de 30 mil alunos na Capital. “As crianças estão sem aula, mas a culpa não é nossa, é da truculência do prefeito Mauro Mendes que se recusa a negociar”, alegou o presidente do Sintep-Cuiabá, João Custódio. (Com G1/MT)
 

Redação

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