Cidades

Em greve, trabalhadores do Correio alegam descumprimento de acordos

 
Todas essas questões já haviam sido acertadas entre a empresa e os funcionários, mas o único ponto que começou a ser resolvido foi o pagamento retroativo do PCCS. Contudo, a empresa acabou entrando na justiça alegando falta de condições para prosseguir com o pagamento das prestações.
 
De acordo com o secretário financeiro do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso (Sintect-MT), Luciano Rocha, dos 397 empregados, somente 97 foram contemplados. “Apenas uma parte dos empregados receberam o retroativo e, logo de inicio a empresa alegou não ter condições de continuar o pagamento por ter aumentado os salários e ainda começaram a exigir que os 97 que haviam recebido devolvessem o dinheiro”, explica Rocha.
 
Outra questão – a principal de acordo com a categoria – é em relação ao plano de saúde, que atualmente funciona com modelo de beneficiados e deve passar para associados. “O modelo de associação no plano de saúde está fadado ao fracasso, pois já foi aplicado o mesmo tipo de gestão na questão de assistência de seguro e acabou falindo por causa de má gestão, que deixa de ser realizado pelos Recursos Humanos (RH) e se torna gerencial”, alega Rocha.
 
Reivindicações
Em Mato Grosso especificamente, os grevistas pedem maiores investimentos na parte de segurança, pois apenas nos últimos dois anos, as agências sofreram 87 grandes assaltos, além dos pequenos furtos.
 
Outro ponto é em relação a mudança do horário de entrega, apenas em Rondonópolis (distante 219 Km de Cuiabá) está sendo aplicado um modelo piloto no qual o serviço é prestado no período da manhã.
 
Outro Lado 
Em resposta, os Correios informaram que estão cumprindo com o acordo realizado no Tribunal Superior do Trabalho (TST), sobre o plano de saúde e que todos os benefícios estão garantidos, incluindo dependentes cadastrados, porcentagem de compartilhamento, não cobrança de mensalidade ou tarifas, rede credenciada e cobertura de procedimentos entre outros.Foto: Mary Juruna
 
Ainda de acordo com a empresa, no Estado, apenas 119 funcionários aderiram à greve, dos 1693, o que representa 7,03%. E nos grandes centros do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro o serviço continua funcionando normalmente.
 

Redação

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