Ainda nesta semana, o Comando de Greve irá se reunir com a Reitoria e os profissionais farão um arrastão pela UFMT alertando sobre os motivos da greve.
Na sexta passada, os profissionais decidiram paralisar 100% das atividades na Biblioteca da UFMT, na prefeitura do Campus, na Reitoria e Auditoria da instituição, no Ginásio de esportes e na Coordenação de Administração Escolar (CAE).
Já no Zoológico e nas áreas de Segurança, Protocolo, Tecnologia da Informação, Biotério, e Hospital Veterinário estão sendo mantidos 30% dos trabalhos.
“Foram mais de cinquenta trabalhadores na reunião do comando de greve, isso demonstra o compromisso da categoria e é uma prova de credibilidade do sindicato que vai agir com muita dedicação durante a greve”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.
Reinvindicações
Segundo a coordenadora do Sintuf, Leia de Oliveira, entre as pautas de reivindicação está o piso salarial da categoria, hoje fixado em menos de dois salários mínimos. O valor é o menor de todos os cargos da esfera federal e os profissionais pedem um piso de ao menos três salários mínimos.
Os trabalhadores pedem ainda a valorização da carreira. “É preciso repensar a estrutura dos cargos na Universidade. A estrutura é antiga, tem mais de 30 anos e precisa ser revista”, sustenta Leia Oliveira.
Também consta na pauta de reivindicação, a revogação da lei que estipula pesos diferenciados para eleição de reitor, a racionalização de cargos, realização de concurso público para todos os cargos da UFMT, implementação de turnos contínuos com jornada de 30 horas sem redução salarial; a revogação da Lei que criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) com consequente concurso público nos Hospitais Universitários, a construção e reestruturação de creches nas universidades sem municipalização, entre outros pontos.