Dois panfletos foram distribuídos, um cobrando os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e outro pedindo que os royalties do petróleo também sejam destinados à educação, pontuou Ana Delma. Ela adiantou que um Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) deve ser apresentado ao sindicato pela Secretaria de Educação. Às 17h [horário de Mato Grosso] desta terça-feira, representantes do sindicato devem se reunir para avaliar a proposta.
Já na manhã desta quarta-feira (19), a categoria irá realizar uma assembleia para decidir se aceitam a proposta da prefeitura do município e terminam a greve ou se permanecem. O evento será no ginásio da Escola Estadual Licínio Monteiro, em Varzea Grande, às 8h. E no período da tarde, às 14h, o sindicato deve divulgar o resultado da votação da assembleia, na Praça Alencastro, em Cuiabá.
Em greve desde o dia 17 de fevereiro, o sindicato cobra a reestruturação do PCCS, a revisão salarial, o pagamento de férias e a concessão de licença-prêmio. "O piso não foi pago em 2013 e nem em 2014. O piso hoje é de R$ 906, mas deveria ser de R$ 1.060,00, que todo mês impacta em 16% a menos no salário do profissional. Temos que corrigir isso", cobrou o presidente do sindicato da categoria, Gilmar Soares.
Ele argumenta ainda que um professor do município vai receber quase a metade do que um profissional do estado a partir do próximo mês quando o salário do professor da rede estadual deve subir de R$ 1.568,00 para R$ 1.750,00.
No ano passado, os profissionais também entraram em greve com a alegação de que a prefeitura não teria cumprido os acordos assinados nas paralisações anteriores. Depois de 16 dias de paralisação, eles retomaram as atividades após reunião com o prefeito da cidade, Wallace Guimarães, e o secretário de Educação do município, Jonas da Silva.
G1