Servidores da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) e de várias categorias de funcionários públicos estaduais voltaram a protestar na porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na manhã desta terça-feira (7). Os trabalhadores da Cedae estão paralisados por 72 horas desde a meia-noite no RJ para protestar contra o projeto do governador, Luiz Fernando Pezão, de privatização da empresa. O assunto será analisado pela Alerj na quinta (9).
O presidente da Cedae, Jorge Briard, informou que acompanha todas as atividades da empresa, inclusive a produção e distribuição de água e garantiu que o serviço funcionará normalmente.
Os parlamentares discutirão nesta terça (7) a proposta do Governo do Estado do Rio de Janeiro o reajuste de 7,53% no piso salarial de mais de 170 categorias de trabalhadores da iniciativa privada. O projeto de lei 2.344/17 estabelece para os funcionários salários entre R$ 1.131,58 e R$2.887,17, distribuídos em seis faixas. Com a mudança, o piso salarial para quem trabalha, por exemplo, como doméstica, que atualmente é de R$ 1.052,34, vai passar para R$ 1.131,58, se o texto for aprovado.
A primeira faixa receberia no mínimo R$ 1.131,58 e abriga trabalhadores agropecuários, empregados domésticos, trabalhadores de serviços de conservação e manutenção, auxiliar de serviços gerais e de escritório; guardadores de veículos, entre outros.
A segunda faixa é de R$ 1.173,28 e conta com trabalhadores da construção civil, carteiros, motoristas de ambulância, cozinheiros, operador de caixa, cabeleireiros e manicures, motoboys, comerciários, pintores, pedreiros e garçons, entre outras categorias.
A terceira faixa, com proposta de renda a partir de R$1.256,70, conta com soldadores, condutores de veículos de transportes, porteiros, secretários, telefonistas e operadores de telemarketing, eletricistas, frentistas, bombeiros civis e auxiliares de enfermagem.
A quarta faixa, com renda a partir de R$ 1.522,60, conta com técnicos em enfermagem, trabalhadores de nível técnico registrados nos conselhos de suas áreas, técnicos em farmácia, técnicos em laboratório e bombeiro civil líder, entre outros.
A quinta faixa conta com proposta de renda a partir de R$ 2.296,41 e conta com professores de Ensino Fundamental (1° ao 5° ano, regime 40h), técnicos de eletrônica, intérprete de Libras, técnicos de segurança do trabalho, técnico de instrumentação cirúrgica, entre outros.
A sexta, com renda mais alta, a partir de R$ 2.887,17, tem contadores, psicólogos; fisioterapeutas; sociólogo; assistentes sociais; biólogos; nutricionistas; bibliotecários; enfermeiros, entre outras ocupações.
Fonte: G1