Política

Em carta, Pedro Taques agradece votos e relembra sua trajetória na política

O governador Pedro Taques (PSDB) divulgou uma carta na noite deste domingo (7), logo a confirmação da vitória de Mauro Mendes (DEM), já em tom de despedida. O tucano ficou na terceira colocação com 27.1952  votos válidos (19%).  Taques disse agradecer os eleitores que votaram nele em 2014 e votaram a lidar novamente “voto de confiança” nas eleições 2018 de disputa à reeleição.

“Quero expressar o meu profundo agradecimento a todos os mato-grossenses que exerceram a cidadania neste domingo. Um agradecimento especial àqueles que me deram a oportunidade, em 2014, de ser governador de Mato Grosso e também àqueles que depositaram novamente a confiança em nosso projeto. Eu serei eternamente grato a vocês por me permitirem trabalhar incansavelmente pelo nosso Estado”.

Ele relembrou sua carreira no Ministério Público Federal (MPF), onde exerceu o cargo de procurador-geral da República durante 15 anos; a eleição ao Senado, em 2010, e novamente a eleição para governador do Estado, os alinhando como acontecimentos marcantes em sua biografia.

“Depois de 15 anos de Ministério Público, em apenas quatro anos de atividade política, tive a oportunidade de representar Mato Grosso no Senado e de ser governador. As cenas que eu vivi nos últimos anos, em especial a partir do dia primeiro de janeiro de 2015, jamais sairão da minha mente e do meu coração”.

Ao fim da curta carta, o governador cumprimentou o governador eleito Mauro Mendes (DEM): “Seguiremos trabalhando ininterruptamente, e com o mesmo entusiasmo, até o último minuto deste mandato. Cumprimento o próximo governador, a quem desejo boa sorte e sucesso. Por fim, mais uma vez, quero agradecer a todos com a dignidade intacta e o coração efusivo de esperança”.

O democrata Mauro Mendes foi eleito neste domingo com 58,69% dos votos válidos (840.094), um percentual levemente acima do registrado por Pedro Taques em 2014 – 833.788, 57.25% dos votos válidos.

 Ambos foram eleitos em um contexto da tensão social, com desgaste da representação política. Em 2014, Taques foi eleito como promessa de mudança para recolocar nos trilhos um Estado que já enfrentavam contestação por suspensão das obras da Copa do Mundo e as polêmicas de corrupção envolvendo o então governador Silval Barbosa (então MDB).

Mendes ainda terá que lidar com problemas das obras da Copa e superar a crise entre o Estado e servidores públicos, num ambiente mais forte rejeição à classe política.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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