Cidades

Em Barra do Bugres, 400 operários entram em greve

Desde a última segunda (17), os profissionais da construção civil de todo o Estado ameaçam paralisar as atividades, caso o salário da categoria não seja reajustado em 17%.

Atualmente o salário dos profissionais (pedreiro, carpinteiro, amador) da construção civil em Mato Grosso é de R$ 1.003,20 e de servente/ajudante é de no máximo R$ 743,60. Com o reajuste de 17% esse piso passaria para R$ 1.173,74 (profissional) e R$ 870,00 (servente).

O Sinduscon-MT, por sua vez, durante uma primeira rodada de negociação, apresentou uma proposta de piso salarial de R$ 1.073,65 (profissional) e R$ 797,14 (servente), o que representaria um reajuste os 7%. “Esta proposta é ridícula. Os profissionais não estão recebendo salários dignos”, classificou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil em Cuiabá (SINTRAICCM), Joaquim Santana.

Representantes do SINTRAICCCM e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT) estão se dirigindo a Barra do Garças para analisar como está a situação no local.

Benefícios – Além do reajuste salarial, os profissionais reivindicam redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas/semanais, aumento do pagamento por hora extra, plano de saúde e cesta básica para os trabalhadores.

Segundo Joaquim Santana, quando comparado a outros estados, Mato Grosso chega a ter um piso salarial com até 54% de defasagem. “No Rio de Janeiro, por exemplo, o piso é de R$1.540,00. Queremos a valorização dos profissionais”, declarou o sindicalista.
 

Camila Ribeiro – Da Redação

 

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