Foto: Ahmad Jarrah / Circuito MT
A greve na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) chegará ao fim nesta sexta-feira (14). A decisão foi tomada durante assembleia geral entre os docentes da instituição, realizada na tarde desta quarta-feira (14), em Cuiabá. Após mais de 140 dias de paralisação, a data de volta às aulas deve ser definida pelo Conselho Universitário nos próximos dias. O provável é que alunos da graduação dos quatro campi da universidade voltem para as salas de aula, na próxima segunda-feira (19).
Dos presentes na assembleia, 70 professores votaram a favor da saída unificada da greve, enquanto seis defenderam a permanência. A UFMT tem cerca de 20 mil alunos e 1,8 mil professores, sendo 1,7 mil concursados e 100 substitutos. A universidade tem campus em Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis.
A greve foi deflagrada no dia 28 de maio. Dentre as inúmeras reivindicações, está o reajuste salarial em 27% e reestruturação da carreira. Porém, a proposta do Governo Federal foi de reajuste salarial de 10,3% dividido em dois anos – 5,3% em 2016 e 5% em 2017.
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFMT, professor Reginaldo Silva Araújo, com a retomada das aulas, a previsão é que o calendário acadêmico seja normalizado apenas em 2018. “Os alunos sabem que quando voltarmos não terá férias. Assim que estiver decidido, nos reuniremos com o conselho para a organização do novo calendário. Na última greve demoraram três anos para voltar à normalidade as grades”, explica o professor.
Professores podem por fim a greve na UFMT nesta quarta-feira
Maior greve na história da Universidade Federal de Mato Grosso