Política

‘Eleitor não quer Câmara Municipal submissa’, diz vereador mais votado em Cuiabá

Mais votado nas eleições municipais para vereador em Cuiabá, Diego Guimarães (Cidadania) afirmou que irá disputar o comando da Mesa Diretora da Câmara Municipal no próximo ano. A eleição, que ocorre no dia da posse dos novos parlamentares em 1º de fevereiro, escolherá os responsáveis pelo biênio 2021/2022.

Inicialmente, Diego chegou a negar que tivesse interesse na cadeira de presidente. No entanto, segundo ele, um nome de oposição ao prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB) irá garantir a independência do Legislativo.

Para Diego, a renovação de mais de 50% na Câmara e a votação expressiva do candidato derrotado a prefeito Abílio Júnior (Podemos) foi um “recado” do eleitor aos vereadores eleitos.

“Antes estávamos focados na eleição do Abílio, não planejava isso, mas com a vitória do atual prefeito, coloco meu nome na disputa, porque queremos representar os mais de 129 mil votos que Abílio recebeu dos cuiabanos e cuiabanas que não concordam com uma Câmara Municipal que é submissa ao Poder Executivo", disse.

Para viabilizar a candidatura, o parlamentar irá conversar com os colegas – mesmo os da base de Emanuel – para tentar convencê-los sobre sua candidatura. 

"Vou procurar cada um dos 24 vereadores para falar sobre essa necessidade de mudar como a Câmara é vista e a necessidade de ter um parlamento verdadeiramente independente”, afirmou. 

“As urnas mostraram que aqueles que conduziram o parlamento nos últimos quatro anos, que fizeram o Legislativo submisso, foram reprovados. Nossa ideia é compor uma mesa mais representativa possível com uma proposta de fortalecimento e resgate da imagem da Câmara Municipal", completou.

Diego já concorreu anteriormente ao comando da Mesa Diretora, mas não obteve êxito. 

 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões