Internacional

Egito corrige para 19 o número de mortes em jogo

Autoridades locais do Egito deram uma nova versão à confusão entre policiais e torcedores na entrada do estádio Air Defense, a leste do Cairo, para a partida que o time da casa faria contra o ENPPI. A confusão terminou com 19 mortes e não 30, conforme divulgado anteriormente pelas agências internacionais.

A polícia alegou que não causou nenhuma das mortes. Segundo as autoridades, as vítimas morreram esmagadas, já que milhares de torcedores tentaram entrar no estádio à força. "As mortes foram causadas por um esmagamento. Não há sinais de tiros. As vítimas tinham muitas lesões, algumas até pescoços quebrados. As pessoas estavam se atropelando", disse Khaled al-Khatib, chefe dos serviços de emergência do Egito.

Hani Abdel Latif, porta-voz do Ministério do Interior do Egito, ainda informou que 22 policias ficaram feridos e 18 pessoas foram presas. Por conta da tragédia, o governo suspendeu o campeonato nacional por tempo indeterminado.

A imprensa egípcia disse que membros de uma torcida chamada Ultras Cavaleiros Brancos, do Zamalek, não tinham ingressos para a partida e tentaram forçar a entrada. A polícia tentou impedir a invasão. "Os torcedores do Zamalek tentaram entrar à força e nós tivemos que impedi-los de destruir a propriedade pública", disse o Ministério do Interior do Egito em nota oficial. 

Já os torcedores do Zamalek alegaram que a confusão começou porque policias liberaram apenas um estreito corredor para que eles entrassem no estádio. Isso gerou tumulto, e a polícia reagiu com bombas de gás. No meio da confusão, muitas pessoas caíram e foram pisoteadas, segundo um torcedor que falou à agência Associated Press.

Em fevereiro de 2012, uma confusão envolvendo torcedores do Al-Ahly e do Al-Masry, dentro do gramado do estádio de Porto Said, matou 74 pessoas. O caso levou as autoridades do país a proibir torcedores nos estádios, o que foi revogado neste mês.

Posteriormente ao massacre de torcedores, dois policiais foram julgados e condenados a 15 anos de prisão por terem falhado na tentaiva de oferecer segurança aos fãs. A maioria dos mortos torcia pelo Al-Ahly.

Fonte: iG

Redação

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