– A prioridade é a união não só dentro do PMDB. Por ser o maior partido, o PMDB acaba sendo a manchete de tudo nesse momento. O problema não se restringe ao PMDB. Eu tenho de ajudar a acomodar, a unir e pacificar o PMDB, e isso passa por mudanças de métodos e acesso de setores do PMDB ao governo.
Braga fez questão de frisar que não tem nenhum cargo no governo e não fará nenhuma indicação, mas, como líder, pretende ser um interlocutor para os anseios da base. Sobre a conhecida dificuldade da presidente Dilma Rousseff em se reunir com parlamentares da base, Braga disse que, na política, tudo é uma questão de conquista.
– Acho que há um diagnóstico de que o país está em mudanças e também há mudanças na forma de fazer política. A população não quer mais velhos métodos e velhas práticas na formulação da política brasileira -disse.
De acordo com o novo líder, não haverá grandes problemas na aprovação de projetos importantes para o governo, como o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp) e a Lei Geral da Copa. Para ele, é possível aprovar o Funpresp até o fim do mês ou início de abril, como estava sendo conduzido pelo ex-líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Fonte: http://oglobo.globo.com