Em sua fala durante o almoço de fim de ano da Febraban, em São Paulo, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, chamou a atenção para a necessidade de um Estado robusto para induzir crescimento e ganho de produtividade, mas destacou também ser papel deste mesmo Estado a redução de despesas e o aumento da qualidade do gastos feitos. Dweck fez seu discurso na mesma linha defendida por seus colegas de governo, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, que a antecederam ao microfone.
Aproveitando a audiência do auditório, repleto de lideranças bancárias, a ministra fez um breve balanço do trabalho da sua pasta desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, falou dos projetos novos e acrescentou que muitas das iniciativas do Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos são essenciais para o setor privado, em especial ao setor financeiro.
Dweck destacou a carteira de identidade nacional que, segundo ela, avançou no último ano para um sistema de identificação nacional com mais segurança, com mais capacidade de saber quem são as pessoas de fato para evitar fraudes.
“E ela está ligada à rede Gov-Br com algumas iniciativas importantes para aumentar a sua segurança, e na área de integração e interoperabilidade de dados, que a gente tem avançado muito, com várias medidas, inclusive com redução de custos muito grande. Tudo isso para melhorar o serviço para a população e reduzir custos tanto para o setor público quanto para o setor privado”, disse.
A ministra explicou que a carteira de identidade tem a sua versão física, mas também é uma carteira de identidade digital que está disponível em qualquer celular. A carteira, que pode ser acessada por biometria, dá acesso a mais de 12 mil serviços, tanto no setor federal quanto no Estado.
“A carteira tem também o QR Code que permite saber se aquela carteira é verdadeira ou não, e é muito fácil. A gente tem um aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Justiça que permite a qualquer pessoa verificar se aquela carteira foi roubada ou se, de fato, ela é a carteira original e não é uma falsificação. A gente já alcançou esse mês 39 milhões de carteiras emitidas e nosso objetivo é chegar a 100 milhões até o final do ano que vem”, previu a ministra.
Dweck disse que sua pasta tem avançado muito nesses números e que há uns dois meses havia em torno de 2 milhões de carteiras e que este número já está chegando a quase 3 milhões. “Nosso objetivo é chegar a 4,4 milhões de emissões de carteiras por mês no ano que vem e, com isso, conseguir chegar na meta de 100 milhões”, disse.



