A advogada voltou a confirmar que não teve participação na morte do zelador, enquanto o marido disse novamente que agiu sozinho e inocentou a mulher.A vítima morreu no 11° andar do edifício da Rua Zanzibar, onde trabalhava. O publicitário diz que a morte foi acidental, mas confirma aos policiais ter esquartejado e queimado partes do corpo do homem em uma casa em Praia Grande, no litoral de São Paulo.Apesar de o casal negar a participação de Ieda no crime, a polícia acredita que a mulher ajudou a esconder o corpo do zelador, que foi levado para o imóvel no litoral. Ela é suspeita de ocultação de cadáver, falsificação de documentos e porte de arma. A polícia agora aguarda o resultado dos laudos da perícia, que devem ficar pronto nos próximos dias.
O publicitário está preso temporariamente em São Paulo por determinação da Justiça paulista, que prorrogou a prisão temporária de Eduardo por mais um mês.A advogada também está presa temporariamente, mas suspeita de outro crime: o assassinato de seu ex-marido, o empresário José Jair Farias, de 59 anos, em 2005, no Rio. A Justiça fluminense decretou a prisão dela. Além de Ieda, Eduardo é investigado pela Polícia Civil do Rio por suposto envolvimento na morte de José Jair. O casal nega o crime.
Tanto a polícia de São Paulo quanto a do Rio estão trocando informações sobre as duas investigações. Após a repercussão da morte do zelador, a polícia fluminense reabriu o caso do empresário, que foi morto a tiros. O inquérito havia sido encerrado sem apontar culpados.Para a polícia paulista, o publicitário premeditou o assassinato do zelador, e a advogada usou seus conhecimentos em direito para ajudar o marido a sumir com o cadáver sem que eles pudessem ser considerados suspeitos. Agora, a investigação busca provas materiais, testemunhais e técnicas para concluir o inquérito e confirmar a suspeita de Eduardo ter cometido homicídio doloso (com intenção de matar) e Ieda, ocultação de cadáver.
G1