O empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, de 69 anos, fundador do Hotel Emiliano, localizado nos Jardins, na zona sul de São Paulo, foi uma das vítimas do acidente aéreo em Paraty (RJ), que vitimou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki ontem. Mãe e filha de Mato Grosso também estavam no avião. Maíra Panas e sua mãe Maria Hilda Panas estavam no avião que caiu na tarde desta quinta-feira (20) em Paraty. Rose Panas, irmã de Maria e tia de Maíra, confirmou a informação em rede social.
O ministro e o empresário eram amigos muito próximos e foram juntos para o Campo de Marte. De lá, seguiram direto para Paraty no jato de Filgueiras. O piloto dele, Osmar Rodrigues, de 56 anos, conduzia a aeronave e também morreu.
Uma amiga de Maíra Panas, que mora em São Paulo, relatou ao Circuito Mato Grosso que a jovem era funcionária da rede de hotéis Emiliano e que era de extrema confiança, amiga e massoterapeuta do empresário Carlos Alberto Filgueiras.
Maíra, relatou a amiga, tinha 25 anos, era professora e dançarina de balé, e estudava Fisioterapia na Unip Paraíso, em São Paulo, onde morava há dois anos. A mãe era professora do ensino fundamental em Mato Grosso. “A mãe fazia aniversário e a Maíra a trouxe para comemorar a data em São Paulo. Na última hora a mãe quis ir com ela para Paraty, por isso os nomes não estavam na lista”.
A irmã de Maíra, Janaína Panas, é advogada e mora em Juína. Segundo a amiga, ela está sem condições de falar sobre o assunto. O pai estaria seguindo para o Rio de Janeiro a fim de identificar os corpos.
“Maíra era muito guerreira, feliz e bem humorada, humana e grande profissional”, homenageia a amiga, que não quis ser identificada.
Eu sua página no Facebook, os amigos começam a manifestar indignação com a morte prematura de Maíra Panas.
Em nota, o grupo Emiliano lamentou o episódio e prestou condolências às famílias das vítimas do acidente. O comunicado diz que o empresário “sempre foi nossa fonte de inspiração”. Também confirmou que Zavascki e Filgueiras eram amigos. O grupo se colocou à disposição das investigações.
O comandante Osmar Rodrigues pilotava aviões executivos desde de 1997. Acumulava seis anos de experiência com o King Air. Ele planejava a criação de uma escola de formação de tripulações – pilotos e pessoal de apoio.
Com O Estadão