O cado da Polícia Militar Heber Passos, que estava fora do expediente, viu a moça ser conduzida chorando pelos dois homens. Logo que retornou para verificar o que estava acontecendo, ele foi procurado pelo namorado da vítima, que falava com ela ao celular quando a moça foi abordada pelos criminosos. "Manobrei meu veículo, fui abordado pelo namorado da vítima que disse que ela estava sendo roubada por dois indivíduos. Coloquei ele dentro do meu veículo. A vítima estava em uma rua erma, bem escura, no que eu foquei o farol alto um dos suspeitos já correu", disse o cabo.
O policial atirou na perna de um dos criminosos, que foi preso em flagrante. Devido à ação do namorado e do cabo, a relação sexual não foi consumada.A Polícia Civil já concluiu a investigação em relação ao soldado e, mesmo não tendo penetração, ele foi indiciado por estupro. O inquérito foi remetido para o Ministério Público. O suspeito está detido no Comando da Terceira Brigada de Infantaria Motorizada de Cristalina à espera de decisão da Justiça.
A participação do outro soldado ainda é apurada. De acordo com o delegado Cássius Zambó, a polícia instaurou um inquérito suplementar. "As investigações vão continuar para poder saber se há ou não ligação com o estupro praticado por meio do outro soldado", informou.Em depoimento à Polícia Civil, o soldado confessou que roubou o celular da vítima. O Exército informou, em nota, que ele cumpriu sansão disciplinar por 72 horas, conforme determina o Regulamento Disciplinar da corporação.
G1