Cidades

Dois casos de febre Chikungunya são confirmados no RJ

 
Todas as vítimas foram contaminadas fora do país, mas as autoridades estão monitorando a situação, pois milhares de turistas estão chegando ao Rio durante a Copa.
 
A doença, segundo o Ministério da Saúde, é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes albopictus seus principais vetores. 
 
O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Alexandre Chieppe, diz que todo cuidado é necessário para identificar as pessoas doentes e tomar as providências para evitar que a doença seja introduzida no Brasil. Segundo Chieppe, existem condições ambientais e a presença dos mosquitos que transmitem esse vírus, mas ainda não há evidência de que ele circule pelo Rio de Janeiro nem no Brasil.
 
"A febre Chikungunya se parece muito com a dengue. Entretanto, tem uma dor articular muito mais marcada que a dengue. Tem febre, dor no corpo, mas uma dor articular muito mais intensa. Então, pessoas que viajaram para locais na África, na Ásia ou na América Central com transmissão da Chikungunya e que voltaram ao Brasil com febre, dor no corpo e nas articulações devem procurar um serviço de saúde para que seja comunicado esse caso  à Secretaria Estadual de Saúde e à prefeitura, para que as medidas necessárias sejam adotadas", destacou o superintendente.
 
De acordo com Chieppe, as pessoas contaminadas já confirmadas no estado estão bem fisicamente. Foi feita a confirmação laboratorial da doença e realizado o manejo ambiental no local onde esses pacientes moram e trabalham. "Eles estão bem. Essa é uma doença que não tende a apresentar formas graves como a dengue", disse.
 
Chieppe destacou, porém, que a doença preocupa pelo fato de o Rio ser um centro turístico muito intenso, com pessoas vindo de vários países do mundo, inclusive de locais onde circulam doenças muito diferentes para a população brasileira, como a febre Chikungunya. No entanto, o superintendente disse que as pessoas podem ficar tranquilas porque ainda não há evidência de circulação desse vírus no país.
 
O superintendente explicou que não há tratamento específico para a doença, apenas para aliviar os sintomas, com o uso de remédios.
 
G1

Redação

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