O comportamento alimentar implica uma ideia que pode ser profundamente específica de um modo de se alimentar, mas não tem uma preocupação com a duração da ação como a de um hábito. Traduz uma prática sem a pretensão de situá-la no tempo, e dessa forma não expressa um processo contínuo, porque não tem a obrigação de relacionar um momento a outro que se segue, o que não ocorre com a ideia de hábito alimentar. O comportamento pode ou não ser sucessivo. Já a noção de hábito tem a necessidade da repetição e uma ligação com o tempo. A criança cresce em um ambiente familiar que tem um comportamento alimentar definido, que se repete dia após dia e ao qual ela se adapta. Ao sair do convívio basicamente familiar e penetrar no contexto escolar, a criança experimentará outros alimentos e preparações e terá oportunidade de promover alterações nos seus hábitos alimentares. Por isso é tão difícil criar bons hábitos alimentares, o ideal é conseguirmos introduzir excelentes hábitos alimentares em nossos bebês após o aleitamento materno e consequentemente criar-se-ão comportamentos alimentares ótimos enquanto adulto.