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DNA comprova que marido enterrou esposa no quintal de casa em Cuiabá

Um exame de DNA comprovou que a ossada encontrada em uma residência no bairro Nova Conquista, em Cuiabá-MT, no dia 14 de maio, é realmente de Benildes Batista de Almeida, de 40 anos. Ela foi assassinada pelo próprio marido, Adilson Pinto da Fonseca, de 48 anos, que a enterrou no quintal da casa. Ele confessou o feminicídio e ajudou a polícia a localizar os restos mortais da vítima.

O delegado Fausto Freitas, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que acompanha o caso, confirmou que os resultados dos exames cadavérico e de comparação genética foram positivos para os restos mortais de Benildes.

Benildes estava desaparecida desde dezembro de 2013. Ela morava na Espanha e tinha vindo ao Brasil para visitar familiares.

Adilson foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e continua sob custódia da polícia desde que as ossadas foram encontradas.

 

Segunda vítima

Antes de matar e enterrar a ex-esposa no quintal de casa, Adilson Fonseca já havia cometido o mesmo crime com a namorada, na época. Talissa Oliveira Ormond, de 22 anos, foi dada como desaparecida pouco tempo antes de Benildes, em julho de 2013. Não se sabe as motivações do assassinato.

 

Localização do assassino

A polícia recebeu uma denúncia anônima que levou os investigadores até a casa de Adilson. No local, foi feita uma escavação e um corpo foi encontrado. A ossada, ao que tudo indica, era de Talissa.

Pouco depois, o assassino confessou que uma segunda vítima estaria enterrada na residência. As equipes de busca localizaram a ossada de Benildes no dia seguinte.  

A operação contou com o auxilio do Corpo de Bombeiros, com cães farejadores, Águas Cuiabá e também de um professor de Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Segundo o delegado Fausto Freitas, os resultados dos exames periciais que vão comprovar se o primeiro corpo encontrado era de Talissa saírão nos próximos dias. "A (comprovação) da Benildes foi concluída primeiro, porque, conforme as informações que me foram passadas, a ossada dela estava mais preservada e, assim, foi mais fácil fazer o confronto do DNA”. 

Redação

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