Opinião

DIRETAS JÁ: Lembranças democráticas

No
Dia 25 de abril de 1984,
foi rejeitada em Brasília a
Emenda Constitucional que previa
a realização de Eleições Diretas para
presidente no Brasil, após 20 anos do regime militar.

A Emenda,
proposta pelo então deputado federal
Dante Martins de Oliveira de Mato Grosso,
não atingiu os 320 votos necessários para que
fosse em seguida enviada para votação no Senado.
Foram 298 votos a favor, 65 contra, e três abstenções.
Sendo que 113 deputados não compareceram para a sessão.

A sessão
foi transcorrida com muito tensão.
As galerias da Câmara dos Deputados
estavam lotadas e milhões de brasileiros
e brasileiras estavam na expectativa pela
volta do direito de elegerem o presidente do País.
Por apenas 22 votos, os deputados rejeitaram a proposta.

Assim que foi
nacionalmente apresentada,
a Emenda recebeu grande apoio
popular. O primeiro comício em favor
da eleição direta aconteceu no município
pernambucano de Abreu e Lima, em março de 1983.

Em abril de 1984,
um milhão de cidadãs e cidadãos
brasileiros lotaram a Cinelândia, no Rio de Janeiro-RJ.

No dia 16 de abril,
Um milhão e 700 mil pessoas compareceram ao
comício pró-Diretas no Vale do Anhangabaú, em São Paulo-SP.

Da bancada de Mato Grosso,
os parlamentares votaram contra e a favor.
Destes, aos votos favoráveis homenageamos “in memorian”
os ex deputados Gilson de Barros e Milton Figueiredo, bem
como ao autor da Emenda ex governador Dante de Oliveira, e,
em vida o ex deputado federal Márcio Lacerda, de Cáceres-MT,
a quem, em nome da Imortal Democracia, saudamos nestes versos!

Poeta Airton dos Reis Júnior.
Cuiabá-MT, 25 de abril de 2024.

Airton dos Reis Júnior

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