Dois finais de semana seguidos estudando sobre dinheiro, muitos juros pagos ao Santander, algumas contas a pagar e sim, o dinheiro ou a falta dele tem tido muito poder sobre minhas escolhas. De acordo com Rodrigo Ventre, da Vitadenarium Consultoria, lidar com dinheiro nos remete a feridas, nosso grande desafio nesta era é lidar com o $ de forma espiritual. Muitos dos nossos modelos mentais são fruto da religião, crescemos ouvindo frases tipo: dinheiro é sujo, ele causa discórdia, faz as pessoas ficarem frias, não traz felicidade, etc. etc. Rodrigo pontua que ele não é bom nem ruim, é o que é! Assim como outras áreas da vida, o desafio é aprender a lidar com ele de forma equilibrada, para isso ele ensina alguns passos: 1) Anotar TODOS os gastos diariamente, registro; 2) Coloque em uma planilha, diagnóstico (disponível no site da empresa); 3) Defina metas, planejamento; 4) Acompanhe, disciplina. Na maioria das vezes iniciamos muito animados a anotar, mas não damos o restante dos passos, no diagnóstico financeiro podemos nos enxergar através dos números, onde, como, por que e quando gastamos, uma ferramenta poderosa de autoconhecimento. Nas aulas e atendimentos faço a seguinte pergunta: quem gostaria de chegar ao final da vida e não ter que se preocupar com dinheiro? Todos levantam a mão. Logo a seguir pergunto: quem tem uma poupança séria e estruturada? 3, no máximo 4 levantam a mão. Percebem o quanto isso é sério? Precisamos nos educar financeiramente “para ontem”, existem inúmeros sites e videos no youtube com esta finalidade. Percebi que essa ignorância tem me “custado caro”. Rodrigo encerra o encontro com uma parte de um pensamento bárbaro de Victor Hugo: “… Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga ‘Isto é meu’, só para que fique bem claro quem é o dono de quem.”
