Política

Dilmar avisa que adversários podem “jogar pedra, mas também são vidraças”

O líder do governador Pedro Taques (PSDB), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), afirmou que os possíveis candidatos ao Governo do Estado “podem jogar pedra, mas tem que se lembrar que também são vidraças”.  

“Quem que é o adversário? Até colocaram nomes, mas não está consolidado. [Estes] nomes que podem atirar pedra, mas tem que lembrar que também são vidraças. Então tem que ter um cuidado”, disse Dilmar à Radio Capital FM, na manhã desta quinta-feira (27).

Para o parlamentar, os possíveis adversários, a exemplo do senador Wellington Fagundes (PR), querem voltar com o mesmo grupo do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que foi preso, assim como alguns secretários de seu governo.

“Teve prisão de secretários, prisão de ex-governador… Quem quer disputar com esta mesma turma que estava governando Mato Grosso e que deixou esse caos no Estado?”, questionou o deputado.

Dilmar garantiu também que a base aliada está “firme” e que todos estão com o propósito de reeleger Pedro Taques. O líder, entretanto, cobrou mais espaço para os aliados, como fazer parte das secretarias.

“Tem alguns detalhes que precisam ser vistos pelo governador. Os partidos, muitas vezes precisam estar mais junto com o governo, talvez fazer parte das secretarias, estar compondo para somar mais e agregar”, afirmou.

Ele ainda elencou diversas obras realizadas pela gestão de Taques, que o credenciariam a concorrer a uma reeleição, a exemplo de asfaltos, a construção do novo Pronto Socorro e Hospital de Cuiabá e a entrega de resfriadores de leite por Taques.

Dilmar comparou que na atual gestão foram construídos cerca de 1.700 quilômetros de asfalto, contra 800 km feitos na gestão passada. Além da entrega de 500 resfriadores de leite, contra 300 entregues por Silval e asfaltamento urbano, realizado em convenio da Secretaria de Cidades (Secid) e os municípios, sendo que foi “muito mais que no governo anterior”.

“Todo o interior de MT tem obras do governo, melhorou muito a educação, melhorou a saúde mesmo com um pouco de dificuldade. Está muito melhor do que estava no governo passado, que devia 300 milhões de reais. Hoje o governo está devendo R$ 150 milhões”, afirmou.

Ele ainda minimizou a questão do escândalo dos grampos telefônicos, já que a questão está sendo investigada pelas policiais, além de estar sendo acompanhada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) e pelo Tribunal de Justiça (TJ-MT).

“O governador pediu para fazer toda a apuração, tanto que afastou secretários para que seja apurado, verificado, para dar clareza para a sociedade”, finalizou Dilmar.

Redação

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