O documento, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo e divulgado na edição deste domingo do periódico, afirma que a alta cúpula da Petrobrás, "incluindo os membros do Conselho de Administração", respondam "por dano aos cofres públicos, por ato antieconômico e por gestão temerária", caso sejam comprovadas irregularidades. O negócio, iniciado em 2006, contou com aval da então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Dilma Rousseff.
Segundo o MP, as falhas dos gestores da Petrobrás na condução do negócio foram "acima do razoável". Segundo jornal, ao saber – no mês passado -, que seria publicada uma reportagem que revelaria seu voto favorável à compra de 50% da refinaria naquele ano, a presidente divulgou nota na qual afirmou só ter apoiado o negócio porque foi mal informada sobre as cláusulas do contrato.
No ano de 2008, Dilma começou a se opor ao negócio e atuou para barrar a compra de 100% da refinaria, o que encareceu ainda mais a transação. O relatório final do TCU deverá ficar pronto em julho, mas a procuradoria afirma que a Petrobras foi “vítima” da “inabilidade de seus gestores em firmar acordos contratuais”.
Um dos pontos criticados no relatório o fato de a Petrobrás pagar duas vezes pelo combustível estocado na refinaria, já que arcou pela unidade com estoques inclusos e, posteriormente, pagou mais uma vez pelos estoques.
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